Após algumas semanas de ausência por aqui, eis que regresso a este espaço de partilha de que tanto gosto.

Por vezes é necessário parar (o que seu designo de períodos de “subir à montanha”) e, também, nem sempre as circunstâncias do “dia-dia” nos deixam com o tempo e espaço necessários para que a inspiração se possa manifestar.

E assim foi neste período de ausência: um misto de período de particular exigência profissional antes de um período de férias.

Pensando no que (me) faria sentido partilhar hoje e,

Mesmo não faltando tópicos para reflexões e partilhas mais técnicas (desde logo os que resultam da experiência e vivências já de uma semana passada após o regresso ao trabalho),

Senti o impulso para partilhar um pouco do que foi a “viagem” no mais recente desafio a que me propus, na minha busca contínua por “ferramentas adicionais” que me permitam evoluir no plano pessoa – e, consequentemente, profissional: o curso de certificação em coaching profissional.

Quem me conhece sabe que tenho dedicado parte não “residual” do meu tempo a formação contínua sendo que,

Mesmo sempre com uma componente de “desenvolvimento pessoal” também presente nas minhas ocupações e hobbies pessoais,

Até ao ano passado – ano em que conclui, com sucesso, a prova e estágio de admissão à Ordem dos Advogados, precedido da frequência e conclusão do curso de direito como segunda licenciatura, em conjugação com a minha ocupação profissional – sempre foi mais preponderante a vertente “técnica”, do que a da aquisição formal de competências e conhecimentos na vertente de desenvolvimento pessoal/soft skills.

Claro que a experiência que resulta dos anos de exercício de atividade profissional em contexto de grandes organizações, trabalhando em equipa desde sempre e, a dado ponto, assumindo também o papel de “liderança de pessoas”,

A par de eu sempre ter sido uma “apaixonada e fascinada” pela vertente de “relações interpessoais e comportamento humano” (ou não fosse a licenciatura em psicologia uma opção que, também, ponderei como hipótese de segunda licenciatura…),

Me tinha já trazido muito, mas mesmo muito, de aprendizagens.

Mas, uma vez concluído o último desafio mais “técnico”, a resposta que intuitiva e naturalmente saía quando me perguntavam “e, agora, qual vai ser o próximo desafio?” era a de “agora vai ser, seguramente, na área do desenvolvimento pessoal”.

E, nesse contexto, acabou por ser muito natural e fluído o caminho que me levou até ao curso de Coaching Profissional com a LifeTraining (liderado pelo Pedro Vieira) e à “grande e poderosa viagem” que daí resultou,

Até ao momento em que – mesmo já tendo valido a pena “só” pelo que “aprendi, confirmei, desenvolvi, treinei, duvidei e esclareci, questionei e deixei em aberto para explorar no momento certo” – tive o privilégio de concluir, com sucesso, o processo de certificação, tornando-me Coach certificada.

Podemos tender a querer “colocar tudo em gavetas” no sentido de se pensar que, a obtenção da certificação de Coaching profissional tenha implícito, necessariamente, o exercício dessa atividade, tornando-se uma “nova e diferente” ocupação face ao que seja a atividade profissional atual. E, sim, poderá também ocorrer.

Mas as ferramentas adquiridas – desde logo a “plasticidade de mindset” que necessariamente ocorreu ao longo do curso e das inúmeros e tão valiosas experiências e desafios proporcionadas – e, nalguns casos, os conhecimentos que conclui até já deter, mas que resultaram robustecidos com uma “roupagem mais sistematizada”,

São úteis desde logo para:

  • Utilização em nós próprios (auto coaching é a primeira e contínua prática de que um coach deve “usar e abusar”) e, a partir dessa “premissa e prática”,
  • Utilização com outras pessoas nos mais diversos contextos em que nos encontremos, quando propício e adequado, incluindo no nosso contexto profissional (mesmo que seja um distinto de uma prática formal e exclusiva de coaching profissional).

E um dos (variadíssimos) contextos que eu diria ser um “ambiente natural e potenciador” para a prática de coaching (mesmo se informal) é o empresarial, desde logo com as equipas que lideremos, já não falando no quão útil é como ferramenta para auxiliar e, até, dotar de competências, na formação de líderes nas empresas.

É assim com grande satisfação e orgulho que concluo mais esta etapa no percurso continuo de me munir de ferramentas, estratégias, conhecimento e caminhos possibilitadores, com a certeza de que me permitiu “subir mais uns degraus” nessa minha busca por me tornar, em cada dia e etapa, numa versão melhorada e mais próxima do meu máximo potencial pessoal e profissional.

E, assim, “cá vamos” neste regresso, com mais um poderoso e valioso instrumento na minha “mochila pessoal”.

 

Pin It on Pinterest

Share This