Interessante a reflexão que se pode suscitar se olharmos para “o que andamos a fazer” nas últimas semanas, meses e ano, procurando fazer o exercício de “categorizar” os temas objeto da nossa atenção, dedicação e tempo.

Algo que, talvez pelo aproximar do final de ano, sinto uma necessidade ainda mais presente que a já habitual de assegurar e que poderá valer mesmo a pena, designadamente para:

  • Nos darmos conta do tanto que, ainda assim (que eu, pelo menos, sempre penso no “tanto que ainda há para fazer”…), conseguimos assegurar no nosso “dia-a-dia”, quando o nosso âmbito de abrangência e responsabilidades abranja desde níveis mais estratégicos e de governance, até à operacionalização aduaneira;
  • Revermos se, com a devida distância do “palco das operações e decisões”, haveria algo que poderíamos ter feito ou decidido de forma diferente para potenciar “melhores resultados”, traduzidos não necessariamente em “mais coisas feitas”, mas num foco maior no que seria, de facto, mais estratégico e/ou permitiria evitar, por exemplo, termos que “perder tempo” a resolver problemas e/ou ineficiências que se poderiam ter evitado;
  • Se dispomos dos recursos necessários – sejam eles materiais ou humanos – tanto para “o que nos espera”, como para “o que queremos garantir concretizar” num novo ano que se aproxima;
  • E, não menos importante porque é o que garante o “combustível” necessário para nos mantermos em alta performance e a produzir os máximos resultados, “olharmos para dentro”, para a nossa “balança de realização pessoal e profissional” e,
  • Validarmos o resultado alcançado com mais um ano a terminar (já que passam todos, e cada vez mais, a “voar”…) e, em função do mesmo,
  • Definirmos a trajetória, as intenções, as motivações, até eventualmente novos projetos ou metas que queremos mesmo garantir concretizar e, a partir daí,
  • Garantirmos dispor de um “GPS” bem definido para nos guiar e “manter na rota” quando, depois de um possível (e muito necessário) abrandar de final de ano, voltarmos ao “ativo e em potencial alta velocidade” em 2024, mitigando riscos de “desvios de rotas” (pelo menos os que não sejam intencionais e/ou planeados).

O (meu) último ano foi particularmente exigente e, curioso, o primeiro de muitos sem ter outros grandes desafios “a correr em simultâneo”, como tive no passado, primeiro a conciliar trabalho com uma segunda licenciatura e, depois, com formação e estágio de admissão à Ordem dos Advogados (ainda que não tenha resistido a embarcar numa grande viagem (desde logo interna) que foi uma certificação em coaching profissional).

E essa particular exigência tem sido, precisamente, o mote que me suscita particular interesse e curiosidade em “olhar pelo espelho retrovisor” e procurar rever o ano que passou, as “maratonas que trilhei”, as “metas alcançadas”, a par do alinhamento sentido entre o percurso total percorrido até ao momento presente – com as implícitas ferramentas e aprendizagens adquiridas – e as intenções que me levaram a trilhar cada um dos grandes desafios a que me propus.

Tudo isto porque somos e devemos ser os “timoneiros do nosso barco” – seja ele Pessoal ou Profissional (afinal, e se pensarmos bem, um só “barco”, porque Somos um só).

E, nessa qualidade, é a nós que compete definir o que queremos (afinal, que melhor do que nós o poderá saber) para, a partir daí, podermos “seguir viagem” com os demais “barcos da fragata” da qual façamos parte, rumo a objetivos comuns e alinhados, com cada um a contribuir com o que é “seu e próprio” e em alto potencial, sempre sorrindo e saboreando desde as mais pequenas às mais ousadas conquistas da viagem.

Boas reflexões de final de ano e inspiradas e alinhadas intenções para 2024!

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